ações reprodutivas I.

Bombyx Mori - ações reprodutivas I. 2020.
Fotografia de performance. 42cm x 29.7cm.

Bombyx Mori - ações reprodutivas I. 2020.
Fotografia de performance. 42cm x 29.7cm.

Bombyx Mori - ações reprodutivas I. 2020. Videoperformance. 42cm x 29.7cm.
Cada movimento é monitorado, registrado e somado. Como peles, pontos, linhas, fios que cruzam e se entre-cruzam sobre o corpo; várias e várias vezes, conduzindo e guardando em suas tramas, histórias íntimas.
O caminho que o bicho-da-seda (Bombyx mori) faz em volta do próprio corpo é um movimento repetitivo, a partir do qual ele obtém uma camada protetora para seu corpo, ziguezagueando sobre ele.
Essa ação é como o movimento da costura e do tecer, ações transmitidas por muitas gerações de mulheres. Um movimento que também é repetitivo, que constrói camadas de superfícies, que nos protegem e que amplia nossas capacidades sensoriais e perceptivas, mas que também nos moldam.
ações reprodutivas II.

Bombyx Mori - ações reprodutivas II. 2020.
Fotografia de performance. 42cm x29.7cm.

Bombyx Mori - ações reprodutivas II. 2020.
Fotografia de performance. 42cm x29.7cm.

Bombyx Mori - ações reprodutivas II. 2020. Videoperformance. 42cm x29.7cm.
Nestas peças de computação vestível procuro colocar em movimento um pensamento que tenho tido sobre “atividades reprodutivas”. Atividades que estão relacionados ao doméstico e aos cuidados que a sociedade coloca como “tarefas femininas”,
que são aquilo que se repete, ao que parece não- valioso, pequeno e sem importância.
Tais práticas repetitivas também estão costuradas aos cuidados de si e do outro.
ações reprodutivas III.

Bombyx Mori - ações reprodutivas III. 2020.
Fotografia de performance. 42cm x29.7cm.

Bombyx Mori - ações reprodutivas III. 2020.
Fotografia de performance. 42cm x29.7cm.

Bombyx Mori - ações reprodutivas III. 2020. Videoperformance. 42cm x29.7cm.
Essa peça de crochê, por unir ambos os pés com uma faixa, molda o tamanho dos passos de quem a utiliza. A peça também registra a quantidade de passos realizadas, monitorando o
caminhar.
Busca na história das vestimentas, uma reflexão sobre culturas em que corpos femininos procuram, a partir de vestimentas perversas, moldar o corpo e sua atuação por meio de dispositivos que restringem formas/movimentos.